segunda-feira, 5 de março de 2012

JEEP COMPASS

É impossível não pensar em jipe quando falamos da Jeep. Com uma imagem marcada por seus robustos veículos, a marca norte-americana conseguiu a proeza de virar sinônimo de categoria, como aconteceu com as lâminas de barbear Gillette e a esponja de palha de aço Bom Bril. Por isso, não deixa de ser surpreendente a Jeep ter deixado esta imagem de lado com o Compass.




Evidentemente, o Compass não nega o DNA da família Jeep, presente em detalhes como a tradicional grade com sete barras horizontais e as linhas retilíneas que evocam robustez. Fica claro que o Compass foi feito para a cidade, e se sai muito bem em seu "hábitat natural". Pena que a desenvoltura que o carro mostra no asfalto não se repete fora dele, já que ele é o primeiro Jeep vendido apenas com tração 4x2.




O preço competitivo é uma das grandes armas do Compass. Com preço sugerido de 99.900 reais, ele joga sua mira nas versões mais baratas da concorrência asiática, como Honda CR-V, Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX, além do mexicano Chevrolet Captiva. Por este valor, o Jeep traz itens como ar-condicionado, direção hidráulica, seis airbags, teto solar elétrico, controles de tração e estabilidade, Bluetooth, sistema multimídia com comandos de voz, freios com sistema anti-travamento (ABS) e piloto automático, entre outros equipamentos.




Apesar da boa relação custo/benefício, alguns detalhes entregam que o Compass foi feito para ser mais acessível. Os bancos de tecido tem aspecto simples e o painel usa plásticos de diferentes texturas, que podem não agradar a todos. O quadro de instrumentos também prima pela simplicidade, mas oferece boa leitura.


Por aqui, o Compass terá apenas um motor 2.0 de 16 válvulas, que entrega bons 156 cv. A transmissão escolhida pela Jeep é uma continuamente variável, que elimina as trocas de marcha e emite um som contínuo de rotação, causando certo desconforto para motorista e passageiros.


Colocando os prós e contras na balança, o Compass tem tudo para incomodar sul-coreanos, japoneses e mexicanos. Não dá para saber se o modelo será bem recebido, mas pelo menos a Jeep mostra que confia em seu produto, projetando vender duas mil unidades até o final de 2012.




Fonte: Quatrorodas


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