terça-feira, 19 de junho de 2012

Corvette mantém tradição dos motores montados à mão

Confira onde são feitos blocos dos modelos de alta performance. Quem compra o carro também tem a chance de participar desse processo.


O "mural da fama" da fábrica de motores do Corvette em Wixon (MI), nos Estados Unidos, exibe 30 e poucos rostos sorridentes. É o time seleto de compradores de modelos "top" dessa luxuosa gama da General Motors que, além de pagarem a partir US$ 111,6 mil pelo Corvette ZR1 (cerca de R$ 230,5 mil na cotação da última terça-feira), ou US$ 75,6 mil (R$ 156 mil) pelo Z06, também desembolsaram um "extra" para ter o privilégio de montar o motor para seus carros.




O programa, lançado no fim de 2010, custa a partir de US$ 5.800 (R$ 11.634) e inclui um dia inteiro na planta.


Mas o processo artesanal de fabricação dos motores de alta performance da marca não acontece só para cliente ver. Os blocos LS7 e LS9 V8 que equipam os dois Corvettes mais rápidos são mesmo montados manualmente por especialistas, em uma das 3 pequenas e quase silenciosas linhas na unidade.




A montagem começa com a checagem das peças e o mesmo funcionário, sozinho, cuida do processo do início ao fim, são 3h30 de duração, em média. "Esses especialistas têm muito conhecimento sobre motores, passam por um treinamento específico para trabalhar aqui. E, como o foco aqui é qualidade, eles podem levar o tempo que quiserem em cada etapa, não são obrigados a cumprir a tarefa em um tempo determinado como em uma linha de montagem comum", explica o supervisor Rob Nichols.


Um dos "artesãos" em Wixon é Rich McBride, que chegou à GM em 1985, após servir à Marinha, e foi transferido para a fábrica de motores do Corvette em 2005, pouco depois de sua abertura. Ele e James Knipp são os mais antigos nessa linha que conta com cerca de 30 operadores trabalhando em um turno. Ali são fabricados 15 mil motores ao ano.




O último passo do processo é testar o funcionamento do motor: numa sala à parte, o ronco é ouvido pela primeira vez e aí cabe aos computadores confirmar que tudo funciona como se espera. O chamado "cold test" (teste frio) dispensa o uso de combustível para o funcionamento do motor. "o que seria caro e perigoso de se transportar, exigindo uma logística especial na linha", comenta o supervisor Nichols.


Fonte: Auto Esporte



Motor LS7, de alta performance, é montado à mão......Isso que é qualidade, parabéns a Corvette.


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